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De volta à estrada!



Setenta dias sem correr e o regresso.


O reencontro do pé e da estrada.

O oxigénio a alimentar cada célula invisível.

A propulsão do sangue, combustão, balanço. Poesia!


Síndrome femuropatelar. O que me tem impedido de correr. Segundo parece, é uma questão biomecânica: a patela (rótula) está deslocada para fora porque o fémur está muito virado para dentro. A rótula fora do sítio causa fricção no fémur e dor...


O corpo é um puzzle gigante, a maior obra de engenharia. Se alguma peça encaixa mal, ressente-se causando uma espécie de efeito dominó. Correr nem piora a condição como aliás, Budapeste demonstrou, onde após 21 kms, o joelho parou de doer e acabei por aumentar a velocidade. Mas a síndrome pode mesmo causar outras lesões ao tentar compensar a dor...


A boa notícia? Dá para pôr tudo no sítio! Mobilizando a patela, fazendo exercícios específicos, libertando a fascia iliotibial (essa já bem conhecida) e reforçando o vasto externo.


Hoje foram vinte minutos, ainda longe de estar recuperada e alongar.

Vinte minutos de pés na terra e coração aberto em vida.

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